terça-feira, 9 de março de 2010

Cólicas Menstruais


Quem sofre de cólica menstrual sabe como é difícil conciliar as atividades diárias de casa, do trabalho, da faculdade, com o período da menstruação. Muitas mulheres possuem sintomas como dores abdominais, dor de cabeça, vômitos, mal-estar, entre outros que dificultam ou impossibilitam o seu rendimento diário. Esses sintomas podem ser de grau leve a intenso e causam um grande desconforto que pode durar vários dias se não tratado corretamente. Segue uma reportagem da Boa Saúde que explica melhor o que acontece nesse período:


"A cólica menstrual é uma das principais queixas das mulheres nos consultórios ginecológicos, atingindo cerca da metade das mulheres em idade fértil, e muitas vezes prejudicam a realização das tarefas do dia a dia. Também chamada de dismenorréia, pode ser primária, quando não há uma causa orgânica, ou secundária, quando é causada por alguma doença. Existem tratamentos e medidas bastante eficazes, mas devem ser realizados no momento certo para um alívio efetivo da dor".

Introdução

Quase 50% das mulheres, em idade fértil, apresenta cólica menstrual, e em cerca de 10 a 15% a dor chega a interferir nas atividades diárias. Juntamente com a tensão pré-menstrual é uma das principais queixas das mulheres, responsáveis por faltas ao trabalho ou escola.

Ela pode ser primária, quando não existe nenhuma patologia orgânica, ou secundária a algum outro problema que afeta a mulher.

Dismenorréia primária

A dismenorréia primária, também, conhecida como cólica fisiológica, é a mais comum das dismenorréias. Embora possa ocorrer em mulheres acima de 40 anos, é mais comum em jovens. Costuma aparecer um a dois anos após a primeira menstruação.

A menstruação é uma limpeza da camada interna do útero, que foi preparada durante o ciclo menstrual, para receber uma possível gravidez. Para se evitar uma perda muito grande de sangue, o organismo faz com que o útero se contraia. Esse processo de contração é realizado por uma substância chamada prostaglandina, que também é responsável pela dor. Portanto, para combater a dor torna-se importante bloquear a produção de prostaglandinas.

Portanto, a dismenorréia primária é uma condição normal do ciclo menstrual de algumas mulheres.

A dor pode ser branda, causando desconforto ou sensação de peso, moderada, levando a um mal-estar, ou muito intensa, incapacitando a mulher de realizar suas atividades habituais. Geralmente tem início poucas horas antes ou logo após o começo do período menstrual e localiza-se freqüentemente no baixo-ventre, ou seja, abaixo do umbigo. Quando não tratada, a cólica menstrual pode durar até dois ou três dias.

As cólicas podem surgir durante o período pré-menstrual. Porém, antes da menstruação ela é considerada um sintoma da tensão pré-menstrual.

Além da dor em cólica, podem ocorrer outros sintomas e manifestações associadas, como náuseas, diarréia, vômitos, dor nas costas, cansaço, nervosismo, tonteira, dor de cabeça e até desmaio.

Dismenorréia secundária

Dismenorréia secundária é a cólica menstrual devido a alguma doença que afeta a mulher. Diferentemente da dismenorréia primária, ela não aparece logo após o início da menstruação e sim, geralmente alguns anos após a primeira menstruação ou após algum fato.

Quando a mulher apresenta cólica menstrual com essas características é preciso averiguar a presença de doenças ou condições ginecológicas e não-ginecológicas, que possam estar causando a dor.

Dentre as causas ginecológicas mais comuns de dismenorréia secundária estão:

  • Alteração nos ovários
  • Alterações no útero
  • Endometriose
  • Hímen sem orifício para sair a menstruação
  • Uso de DIU (dispositivo intra-uterino)
  • Miomas (tumor benigno do útero)
  • Malformações uterinas
  • Doença inflamatória pélvica
  • Cistos
  • Pólipos

Existem ainda muitas outras causas que podem levar à dismenorréia secundária. É imprescindível a consulta a um médico ginecologista para esclarecer a causa da dor e estabelecer o tratamento.

Tratamento

Ao contrário do que se pensava antigamente, existem tratamentos muito eficazes para a cólica menstrual, que melhoram muito a qualidade de vida das mulheres nesse período.

O tratamento da dismenorréia primária é à base de antiinflamatórios não-esteróides (AINES). Estes medicamentos bloqueiam as prostaglandinas e, portanto bloqueiam a dor.

Um efeito colateral comum dos AINES são as lesões do estômago e intestinos, mas já existem antiinflamatórios em que esse efeito é minimizado.

É muito importante que eles sejam tomados logo aos primeiros sinais de menstruação ou dor, para evitar a formação das prostaglandinas, e deve ser repetido a intervalos suficientes para evitar a nova formação das prostaglandinas. Assim, seu efeito será mais rápido e eficaz.

Medicamentos antiespasmódicos também podem ser usados para diminuir as contrações do útero e assim, diminuir a dor.

Outras medidas também podem ser iniciadas alguns dias antes do período menstrual, para prevenir o aparecimento da cólica ou aliviar a dor. Entre elas estão o uso de compressas de água quente no local, e a prática de exercícios físicos, como caminhada e andar de bicicleta.

Em certos casos de dismenorréia primária pode ser útil o uso de anticoncepcionais hormonais, seguindo sempre a orientação médica.

No caso da dismenorréia secundária os AINES também podem ser utilizados para o alívio da dor, mas é importante que a causa da cólica seja conhecida para a realização de um tratamento efetivo e cura da doença. O uso de compressas de água quente e as atividades físicas também podem contribuir para o alívio das crises.

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Publicado originalmente em 28 de Novembro de 2005, revisado em 17 de Maio de 2007.

http://boasaude.uol.com.br. Acessado em 09/03/2010 19:30.

terça-feira, 2 de março de 2010

O que é bom para diminuir a gula? Azeite é uma ótima pedida!

O uso do azeite na alimentação, já muito conhecido e apreciado pelas nossas avós a muito tempo, agora já é comprovado em pesquisas científicas como um óleo de inúmeras propriedades benéficas ao organismo. Para quem quer uma vida mais saudável, diminuir a gordura no organismo e emagrecer vale a pena experimentar!
O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas( como o ácido oléico) e pobre em gorduras saturadas, o que favorece o controle das taxas de colesterol, pois ajuda a reduzir o LDL do sangue( o " colesterol ruim"), mantendo o nível de HDL( o " bom colesterol").
Ele também é uma importante fonte de Ômega-9, que reduz as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Outras substâncias fundamentais presentes nesse óleo são os hidrocarbonetos, que ajudam a prevenir o Câncer.
A vitamina E que se encontra em boa quantidade nele, protege as células dos radicais livres, rejuvenece a pele e a deixa mais bonita e hidratada.

Agora o benefício gigante do azeite de oliva para quem sofre de prisão de ventre é o de regular o intestino.

Dicas: O melhor tipo de azeite é o extravirgem, aquele que é retirado na primeira prensa das azeitonas. Os melhores azeites são aqueles advindos do Mediterrâneo, como Portugal, Espanha e Itália. A embalagem ideal para conservá-lo é a lata ou vidro escuro. A melhor temperatura para o uso é a fria.

Encontrei uma interessante reportagem que fala sobre como o azeite pode contribuir para perder peso:

Azeite evita ataques de gula

No intestino, um dos componentes do azeite se transforma em hormônio capaz de barrar a fome.
Por Lúcia Helena de Oliveira.
A notícia acaba de sair na publicação científica Cell Metabolism. Segundo cientistas da Universidade Sapienza de Roma, na Itália, e das universidades Yeshiva e da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, um dos principais componentes do azeite de oliva é capaz de prolongar a sensação de saciedade entre as refeições. Eles se referem ao ácido oléico que, ao alcançar o intestino, se transforma em um hormônio de nome complicado, o oleoletanolamida. “Enquanto a substância está em circulação, o organismo entende que ainda não é hora de comer. Ou seja, não sente aquela fome avassaladora”, explica Daniele Piomelli à Saúde.

A descoberta da metamorfose do ingrediente do azeite em substância antigula agitou o mundo científico. E não para menos. É a primeira vez que pesquisadores notam que uma comida está diretamente ligada a produção de um hormônio. E que hormônio! ”Nossas experiências foram realizadas em ratos. Mas devem levar a uma nova recomendação para a dieta de seres humanos que têm no apetite desenfreado o maior inimigo na batalha contra o excesso de peso”, diz Piomelli.

Enquanto o azeite provou ter efeito positivo, as gorduras saturadas e, principalmente, a trans revelaram que são capazes de inibir a produção do hormônio fabricado no intestino. “No caso, não sabemos direito como acontece essa inibição. Mas dá para presumir que é melhor privilegiar o azeite nas refeições e deixar de lado esses outros tipos, apesar de toda gordura oferecer a mesma quantidade de calorias”, conta o cientista que conduz suas investigações na Universidade da Califórnia, em Irvine.

De fato, não importa se é o bendito óleo de oliva ou um pedaço de bacon ou, ainda, a trans de uma bola de sorvete: cada grama de ácido graxo sempre oferece 9 calorias. Por isso mesmo, não é bom exagerar. O recado para quem quer emagrecer é fazer uma troca, escolhendo sempre o azeite como fonte de gordura no cardápio.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0303/corpo. Acessado em 02/03/2010 15:30.
Revista Viva Saúde. Seção Nutrição, pgs: 28 a 31.